Categoria: Sabedoria Popular
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Parábola
Parábola (do Grego parabolê = comparação, alegoria) é uma narrativa curta altamente metafórica que realça factos que sirvam de comparação a outros de conteúdo moral. Serve de lição ética indireta ou simbólica. É, não raro, erroneamente confundida com o apólogo e a fábula devido ao conteúdo moral explícito ou implícito que encerra e à sua estrutura…
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Sabedoria Popular – Maio
Primeiro de maio, corre o lobo e o veado. Em maio a quem não tem basta-lhe o saco. Em maio, comem-se as cerejas ao borralho. Sáveis em maio, maleitas todo o ano. Depois de maio, a lampreia e o sável dai-o. Favas o maio as dá, o maio as leva. Fraco é o maio que…
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O Apólogo
O Apólogo é uma narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética, através do uso de personagens inanimados com personalidades diversas. Os mais conhecidos autores de apólogos são Esopo e La Fontaine. Também o português D. Francisco Manuel de Melo, em meados do século XVII, escreve Apólogos Dialogais apresentando um riquíssimo fresco social, imbuído…
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Sabedoria Popular -Abril
Primeiro de Abril, mentiras mil. A água com que no Verão se há de regar, em abril há de ficar. A água de abril é água de cuco, molha quem está enxuto. A água, em abril, carrega o carro e o carril. A aveia até abril, está a dormir. A sardinha de abril é vê-la…
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A Fábula
A Fábula é uma narrativa cujas personagens são animais e constrói um ensinamento, uma moral. É um género muito popular e apreciado por pessoas de diferentes idades. Nascida da tradição oral (estudos indicam que no Oriente, por volta do século V a.C.), o próprio nome remete para histórias contadas e passadas de geração para geração (fabulare significa história, jogo,…
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Março
Março, marçagão, de manhã Inverno, à tarde Verão. Vinho de Março, nem vai ao cabaço. Cavas em Março e arrendas pelo S. João; todos o sabem, mas poucos as dão. Em Março, tanto durmo como faço. Março ventoso, Abril chuvoso, de bom comeal farão desastroso. Entre Março e Abril, há de o cuco vir. Nasce a…
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Fevereiro
O primeiro de Fevereiro jejuarás, o segundo guardarás e o terceiro é dia de S. Brás: semeia o cebolinho e tê-lo-ás. Tanta chuva pelas candeias tantas abelhas para as colmeias. (Nª Sª das Candeias, dia 2), Senhora das Candeias a rir, está o inverno para vir; Senhora das Candeias a chorar, está o inverno a acabar.
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Janeiro
A água de Janeiro, vale dinheiro. Janeiro quente traz o diabo no ventre. Se queres ser bom ervilheiro, semeia no crescente de Janeiro. Em Janeiro, um porco ao sol outro no fumeiro. Janeiro geleiro, não enche o celeiro. Em Janeiro sobe ao outeiro: se vires verdejar, põe-te a chorar; se vires branquear põe-te a cantar.…
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Dezembro
Ande o frio por onde andar, pelo Natal cá vem parar. Assim como vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano, mês a mês até ao final. Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio engrandecer, Junho ceifar, Julho debulhar. Agosto engavelar, Setembro vindimar. Outubro revolver, Novembro semear, Dezembro nasceu…
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PROVÉRBIOS DO MÊS
NOVEMBRO Outubro, novembro e dezembro, não busques o pão no mar, mas torna ao teu celeiro e abre teu mealheiro. Em novembro, prova o vinho e planta o cebolinho. Novembro à porta, geada na horta. Novembro pelos Santos, neve nos campos. Em novembro põe tudo a secar que pode o sol não voltar. Cava fundo…