Queres ouvir? Eu conto!

As turmas E do 10º ano e K do 12º viveram no dia 22 de outubro uma experiência diferente.

Convidadas pela docente Carla Machado a ouvir o contador de histórias Emílio Gomes, para celebrar o dia internacional das Bibliotecas Escolares, prepararam-se para uma sessão um tanto anacrónica, sem grande interesse quer para a disciplina de português, quer para a sua realidade de jovens do século XXI.

E nesse ceticismo sentiram na pele o poder de encantamento que todo o contador de histórias tem, abrindo-se ao longo da atividade à «novidade» até ficarem presas, cativadas, pendentes de cada palavra, de cada gesto, na última atividade, totalmente livres de todo o (pre)conceito, entregues de «alma e coração» à magia de um simples truque que nem truque era.

E entre as diferentes histórias vieram as aprendizagens: todos narramos histórias quotidianamente, isto por meio de uma piada, de uma amenidade no dia-a-dia, de uma simples conversa; todos devemos contar histórias, em todos os lugares e sempre, pois assim se trabalha a oralidade, a afetividade, a emoção e o imaginário; para ser um contador de histórias, não é necessário ter dom, mas é necessário sensibilidade e poder de encantamento.