No dia 8 de março, celebrou-se o Dia Internacional da Mulher com o tema: “Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento.”

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No dia 8 de março, celebrou-se o Dia Internacional da Mulher com o tema: “Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento.”

O tema deste ano convidou à ação para o fomento da igualdade de direitos, poder e oportunidades para todos, sendo objetivo central a capacitação da próxima geração, principalmente as jovens mulheres e adolescentes, muitas vezes as grandes catalisadoras de mudanças.

O ano de 2025 é um momento crucial para a ação global pela igualdade de género e pelo empoderamento das mulheres.

O 30º aniversário da «Declaração e Plataforma de Ação de Pequim» é assinalado num momento em que a guerra, as políticas desafiadoras da democracia e da igualdade de oportunidades, as alterações climáticas, entre outros, estão a diminuir a confiança na democracia.

É urgente que as comunidades desenvolvam espaços de reflexão sobre áreas críticas das nossas vidas, como a educação, a saúde, a paz, a participação política, o empoderamento económico, a eliminação da violência contra mulheres e meninas… e prioridades emergentes como a justiça climática e a inteligência artificial.

O Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco e o Município de Famalicão estão conscientes de que a igualdade de direitos, poder e oportunidades para todos não podem ser defendidos nem promovidos apenas através de instrumentos legislativos. Promover a Educação para esta igualdade assume-se como um dos grandes compromissos do nosso Agrupamento e do nosso Município.

No passado dia 7, no Pequeno Auditório da Casa das Artes e com a presença da Dra Sofia Fernandes, vereadora para a Igualdade, Interculturalidade e Integração, tivemos o privilégio de conversar com três mulheres inspiradoras sobre o desafio do tema escolhido este ano para a comemoração do Dia Internacional da Mulher: Dra. Margarida Malvar, advogada e uma das raras mulheres candidatas da Oposição Democrática a eleições durante os 48 anos de fascismo, Dra. Priscila Ferreira, Professora Auxiliar com Agregação em Economia na Universidade do Minho, uma economista do trabalho e a sua investigação recente centra-se no efeito de crises económicas e da desregulamentação sobre aspetos do mercado de trabalho, e Dra. Tânia Salgado, fundadora da ADDHG – Associação de Defesa dos Direitos Humanos de Guimarães e do Gabinete Cuidar, um gabinete de apoio a vítimas de violência doméstica. Numa conversa moderada pela professora Raquel Azevedo, estas mulheres refletiram sobre o desafio da igualdade de género após o 25 de abril, a desigualdade no mercado de trabalho, a meritocracia na política e no mercado de trabalho, a violência doméstica, entre outros temas. Foi um privilégio poder ouvir estas mulheres tão inspiradoras.

Assinalando o dia de luto nacional, em homenagem às vítimas de violência doméstica e às suas famílias, as alunas Luísa Salazar e Matilde Ramos, alunas do 12.º ano do nosso Agrupamento, interpretaram, de forma entusiástica, o fantástico poema de António Gedeão, «Calçada de Carriche».