O “Día de los Muertos” é uma festividade que se vive intensamente no México e em vários países hispanofalantes da América Latina, com destaque para a América Central. Sendo o México o país hispanofalante mais populoso dos 21 países de língua espanhola como língua nativa, compreende-se que esta cultura tenha um forte impacto no mundo que vive a cultura hispana, daí que, desde 2008, tal celebração seja considerada património imaterial da humanidade pela Unesco, motivos suficientes para que os estudantes de espanhol do AECCB também se envolvam. Assim sendo, de 29 de outubro a 5 de novembro, além das atividades de ampliação cultural e linguística que se levaram a cabo em contexto de sala de aula, foram montados dois altares de estilo mexicano – um na ESCCB e outro na EBJB –, cuja visita possibilitou conhecer algo mais acerca desta cultura, sem esquecer o significado de cada objeto que se coloca no altar, tudo com a finalidade de que os entes queridos que já faleceram não sejam esquecidos e possam atravessar a ponte que liga ambos os mundos. Além disto, também se ampliaram os conhecimentos relativos às personagens hispanofalantes que se recordaram nos altares, sendo de destacar as figuras de Salvador Dalí, Che Guevara e Evita Perón. Para terminar estas cerimónias da melhor maneira, no dia 5 de novembro, o professor Rui Mesquita e o aluno Flávio Ferreira interpretaram, no intervalo das 9:50, três canções alusivas ao momento, a saber: “La llorona” (cuja versão de Chavelas Vargas é uma das mais prestigiadas), “Feiticeira” de Luís Represas e “Flor sem tempo” de Paulo de Carvalho. Com estas canções, exaltaram-se os valores da resistência, do nascer da vida e da alegria de sermos felizes. Tal como disseram os alunos do 10J no texto que escreveram acerca do filme Coco, esta tradição destaca a ideia de que “a vida é maravilhosa e de que a morte não tem que ser vista como algo triste e negativo; pode ser que a morte não seja um final”.
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